terça-feira, 3 de março de 2015

Músculos da Mastigação






1 - Músculo Masseter, parte superficial: Tem sua origem na margem inferior do osso zigomático e inserção na metade do arco zigomático (sutura zigomaticotemporal). A sua função é elevar a mandíbula e simultaneamente se desloca ligeiramente  para frente a fim de ocluir os dentes.

2 - Músculo Masseter, parte profunda: Tem sua origem na margem inferior e na face medial do arco zigomático e inserção na eminência articular. A sua função também é de elevar a mandíbula e age principalmente na manutenção da oclusão forçada por longos períodos.

3 - Músculo Temporal: Tem sua origem no soalho da fossa temporal e na superfície medial da fáscia e inserção na fáscia temporal. A sua função é elevar a mandíbula através do seu conjunto de fibras da porção anterior e a porção posterior é essencialmente retrusora da mandíbula.





4 - Músculo pterigóideo lateral, cabeça inferior: A sua origem é na face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide e inserção na fóvea pterigóideado colo da mandíbula. Sua função é deslizar para frente as cabeças da mandíbula em movimento de protração quando age simultaneamente com ambos os pterigóideos laterais, já com a ação concomitante dos músculos supra-hióideos a mandíbula roda e a boca abre e quando age sozinho, ele desloca o mento para o lado oposto, em movimento de lateralidade. 

5 - Músculo pterigóideo lateral, cabeça superior: A sua origem é na superfície infratemporal da asa maior do esfenoide, abaixo da crista temporal e inserção na fóvea pterigóidea do colo da mandíbula. Sua função é deslizar para frente as cabeças da mandíbula em movimento de protração quando age simultaneamente com ambos os pterigóideos laterais, já com a ação concomitante dos músculos supra-hióideos a mandíbula roda e a boca abre e quando age sozinho, ele desloca o mento para o lado oposto, em movimento de lateralidade. 

6 - Músculo pterigóideo medial: A sua origem é na fossa pterigóidea (entre as lâminas do processo pterigoideo) e inserção no ramo da mandíbula. A sua função é elevar a mandíbula e a deslocar ligeiramente para frente, tal como o faz a parte superficial do masseter.



Referências Bibliográficas:

MADEIRA, Miguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: Bases Anatomofuncionais para prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Sarvier, 2012.



Músculos da Expressão Facial





1 - Músculo orbicular da boca: A origem é quase toda cutânea; fóveas incisivas da maxila e mandíbula. A inserção é na pele e mucosa dos lábios; septo nasal. E a sua função é comprimir os lábios contra os dentes; fechar a boca; protair os lábios.

2 - Músculo elevador do lábio superior: A origem é na margem infraorbital. A inserção é no lábio superior. E a sua função é levantar o lábio superior.

3 - Músculo do lábio superior e da asa do nariz: A origem é no processo frontal da maxila. A inserção é na asa do nariz e no lábio superior. E a sua função é levantar o lábio superior e a asa do nariz.

4 - Músculo zigomático menor: A origem é no osso zigomático. A inserção é no lábio superior. E a sua função é levantar o lábio superior.

5 - Músculo elevador do ângulo da boca: A origem é na fossa canina da maxila. A inserção é no ângulo da boca. E a sua função é levantar o ângulo da boca.

6 - Músculo zigomático maior: A origem é no osso zigomático. A inserção é no ângulo da boca. E a sua função é levantar e retrair o ângulo da boca.

7 - Músculo risório: A origem é na pele da bochecha e fáscia massetérica. A inserção é no ângulo da boca. E a sua função é retrair o ângulo da boca.

8 - Músculo bucinador: A origem ocorre nos processos alveolares da maxila e da mandíbula na região molar; ligamento pterigomandibular. A inserção é no ângulo da boca. E a sua função é distender a bochecha e a comprimir de encontro aos dentes; retrair o ângulo da boca.

9 - Músculo depressor do ângulo da boca: A origem é na base da mandíbula (da região molar ao tubérculo mentoniano). A inserção é no ângulo da boca. E a sua função é abaixar o ângulo da boca.

10 - Músculo depressor do lábio inferior: A origem é na base da mandíbula (da região molar ao tubérculo mentoniano). A inserção é no lábio inferior. E a sua função é abaixar o lábio inferior.

11 - Músculo mentoniano: A origem é na fossa mentoniana, acima do tubérculo mentoniano. A inserção é na pele do mento. E a sua função é enrugar a pele do emnto; everter o lábio inferior.

12 - Músculo orbicular do olho: A origem é quase toda cutânea; nos ligamentos palpebrais; lacrimal e maxila. A inserção é nas pálpebras e pele periorbital. E a sua função é fechar as pálpebras e as comprimir contra o olho.

13 - Músculo occipitofrontal: A origem é na aponeurose epicrânica. A inserção é na pele do supercílio e na região occipital. E a sua função é puxar a pele da fronte para cima

14 - Músculo prócero: A origem é no osso nasal. A inserção é na pele da glabela. E a sua função é puxar a pele da glabela para baixo.

15 - Músculo corrugador do supercílio: A origem é na margem supraorbital do frontal. A inserção é na pele da extremidade lateral do supercílio. E a sua função é puxar o supercílio medialmente.

16 - Músculo nasal: A origem é na eminência canina e na narina. A inserção é no dorso do nariz. E a sua função é comprimir a narina (parte transversa) e dilatar a narina (parte alar).


Referências Bibliográficas:

MADEIRA, Miguel Carlos; RIZZOLO, Roelf J. Cruz. Anatomia da Face: Bases Anatomofuncionais para prática odontológica. 8. ed. São Paulo: Sarvier, 2012.

Área de Broca e Área de Wernick - Localização e Função




  • Área de Broca: 

Presente no hemisfério frontal esquerdo é a área onde ocorre o processamento motor da fala. Responsável pela expressão: produção e articulação da fala.


  • Área de Wernicke:

Presente no hemisfério temporal esquerdo é a área onde ocorre o processamento sensorial da fala: compreensão.


Referências Bibliográficas:


MAC-KAY, Ana Paula Machado Goyano; ASSENCIO-FERREIRA, Vicente José; FERRI-FERREI, Tércia Maria Savastano. Afasias e Demências: Avaliação e Tratamento Fonoaudiológico. São Paulo: Santos, 2003.

Perda Auditiva





  • Hipoaucusia:
É a diminuição da acuidade auditiva, sem alteração da qualidade da audição. Nos sons menos intensos o indivíduo escuta menos, mas com o aumento da intensidade do som ele pode escutar adequadamente. A perda auditiva se inicia quando o limiar auditivo é maior que 27 dB NA e vai até 92 dB NA nas frequências 500, 1000 e 2000 Hz.

  • Surdez:
É uma perda de audição profunda. No qual não se consegue ouvir o som adequadamente apenas ruídos. Os limiares auditivos são maiores que 93 dB nas frequências 500, 1000 e 2000 Hz. 

  • Anacusia:
É a ausência de audição. É diferente da surdez que apresenta resíduos auditivos.

  • Perda Auditiva Condutiva:
Ocorre quando há um problema que impede a passagem das ondas sonoras pela orelha externa (meato acústico externo) ou pela orelha média (membrana do tímpano, cadeia ossicular, janelas redonda ou oval, ou mesmo a tuba auditiva) ocasionando uma perda da acuidade auditiva (principalmente nos sons graves). Causas: Otite Média Crônica, Otite Secretória...

  • Perda Auditiva Sensorioneural:
Ocorre quando há lesões sensoriais (orelha interna, órgão de Corti) e/ou neurais (lesões do nervo coclear até os núcleos auditivos no tronco) que provocam uma perda da acuidade auditiva (principalmente nos sons agudos). Causas: Traumas acústicos ou Perda Auditiva Induzida pelo Ruído...

  • Perda Auditiva Mista:
Ocorre quando há comprometimento condutivo e sensorioneural sendo diferenciadas pelo predomínio de um dos comprometimentos. A audição pela via aérea é pior do que pela via óssea.

  • Perda Auditiva Funcional: 
Ocorre quando não há lesões orgânicas no aparelho auditivo de origem periférica ou central. Sendo apresentada devido a questões de cunho emocional ou psíquico. Em alguns casos é complicado o audiologista identificar se a perda é de origem orgânica ou se é uma simulação. Para isso existem testes específico como o de Stenger e métodos eletrofisiológicos.


Referências Bibliográficas:

LOPES FILHO, O. Tratado de Fonoaudiologia. Ribeirão Preto: Tecmed, 2005.

Imagem:

Figura: Reitrada do site: http://clinicadeotorrino.com.br/site/especialidades/fonoaudiologia/ Acesso em 03mar2015

Habilidades Pragmáticas: Conceito, Aquisição e Desenvolvimento




A linguagem pragmática consiste na intenção de comunicação, e há a capacidade de organizar ideias e desenvolver a comunicação desejada dentro de um contexto. Ela se desenvolve de maneira intuitiva ou natural. Mas quando o indivíduo não a adquire, ele pode não conseguir ter uma direção no discurso, o que acontece com pessoas autistas, por exemplo.


O indivíduo quando se comunica sempre possui uma intenção, quando criança ainda na etapa pré-linguística é usado a linguagem por meios de choros, por exemplo, pra satisfazer as necessidades básicas como de se alimentar, ou para controlar as ações de um adulto, para interagir, para expressar suas sensações com os indivíduos ou com o meio e também pode usar a linguagem para uma função heurística quando a criança explora o meio a fim de nominá-lo e saber suas funções.


Para o desenvolvimento correto da linguagem, a criança deve ser estimulada adequadamente pelo meio e as pessoas ao redor a partir de cada demonstração de intenção de comunicação, pra que essa intenção possa atingir seu objetivo.


A partir de um ano e seis meses a dois anos a criança já usa a linguagem com a intenção de transmitir uma informação. E progressivamente a criança aprende o papel do locutor e do ouvinte e da necessidade desses pápeis para ocorrer a comunicação.


Outro aspecto importante que a criança adquire é a adequação ao meio em que ela está inserida ou as situações comunicativas. Durante a comunicação o indivíduo se adapta às condições a que está inserido a fim de que consiga atingir o objetivo comunicativo.

Imagem:

Figura - Retirada  do site: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/cultura/a-gramatica-do-cerebro Acesso em 03mar2015


Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Escrita




       A linguagem escrita compreende a leitura e a escrita. A leitura envolve o reconhecimento de palavras e a compreensão leitora, já a escrita inclui a escrita de palavras e de textos. Para compreensão da aquisição e desenvolvimento dessa linguagem é importante inicialmente a análise do modelo de dupla-rota ou modelo dual que consiste na rota fonológica e na rota lexical.

      A rota fonológica é utilizada pelos leitores iniciantes e para decodificação de palavras desconhecidas e explora as regras de conversão fonema/grafema, ou seja, traduz os sons em letras. A rota lexical é usada por leitores proficientes que recorrem a um léxico de entrada visual em que são armazenados significados de palavras familiares. Há uma interdependência entre as rotas fonológica e lexical tanto na leitura como na escrita. 

     Tendo em vista essa interdependência é possível fazer um paralelo entre a aquisição da escrita e da leitura. Na aquisição da leitura destacam-se os modelos discretos os quais defendem que na duração do processo vários estágios devem ser superados e também se destacam os modelos contínuos esses afirmam que o indivíduo pode ir de uma situação não expert a uma de competência leitora sem precisar superar fases específicas.

     Para Frith a aprendizagem da leitura passa por três etapas. A primeira delas é a logográfica na qual a identificação de palavras depende do reconhecimento de um padrão visual. A segunda é a etapa alfabética na qual se desenvolve o conhecimento fonológico e que se aprende o código alfabético. E a última fase é a ortográfica em que se reconhece as palavras de maneira global sem a necessidade da associação fonema/grafema, porém há a conversão de morfemas e analogias. Observa-se que as estratégias logográficas e ortográficas são típicas da leitura porém a alfabética é predominante na escrita. 

     Já Gough e seus colaboradores apresentaram o desenvolvimento da leitura por meio de duas fases. A primeira é a fase de esquemas visuais na qual o leitor seleciona uma chave visual para distinguir uma palavra de outra. A segunda é a fase do cifrado, Gough entende a leitura como um sistema cifrado (sistemático) e não como um código (arbitrário) e para se chegar até a fase do cifrado é necessário passar pelo processo de criptanálise que é o conhecimento metalinguístico que permite a aquisição do princípio alfabético. 

     A aquisição da leitura e da escrita numa visão metalinguística compreende vários níveis linguísticos: os fonemas, os morfemas, as palavras, as sentenças e a pragmática. E considera que ao aprender a ler e escrever a criança desenvolve uma consciência linguística. 

    Agora a aquisição da leitura e da escrita numa visão psicogenética leva em consideração a compreensão das características, do valor e da função da escrita pela criança durante esse processo. Ferreiro e seus colaboradores separam em três grandes períodos a construção dessa compreensão. No primeiro período a criança se torna capaz de diferenciar as marcas gráficas figurativas das não figurativas. No segundo período ocorre a construção das formas de diferenciação entre as escritas. Por exemplo, uma escrita tem que ter uma quantidade mínima de letras para que diga algo, geralmente três letras, além do texto que tem que variar as letras para que seja inteligível. Os dois primeiros períodos caracterizam a hipótese pré-silábica em que escrever é reproduzir traços típicos da escrita e não funciona como veículo de transmissão de informação.

    No entanto, o terceiro período compreende três hipóteses: a hipótese silábica na qual a criança descobre que a quantidade de letras depende da quantidade de sílabas; a hipótese silábico-alfabética na qual ocorre uma manifestação alternante do valor silábico ou fonético para as diferentes letras e a hipótese alfabética em que a criança compreende que cada caractere da escrita corresponde a um valor sonoro menor que a sílaba e apresenta a conscientização de que nem sempre determinada letra representa um determinado som. 

     Porém para Fijalcow o ingresso na escrita se dá em três tempos sucessivos e correspondem a tratamentos diferentes da escrita. No início é um tratamento exclusivamente visual, depois um tratamento que leva em conta o verbal e por último um tratamento ideovisual.

    Na aquisição da escrita ortográfica inicia-se uma conscientização de que há letras que representam sons distintos e de que há sons iguais que são representados por letras diferentes. Começando, então, a reconhecer que há uma forma “autorizada” de escrever que não consiste apenas na transcrição da fala. 

    Já no processamento da linguagem escrita há uma essencial participação do sistema nervoso central (SNC) e os mais importantes sistemas funcionais para a aquisição da linguagem escrita são o sensorial, o motor, o da linguagem oral, a memória e a atenção. Complementando o processamento da linguagem escrita há a atuação do processador ortográfico, do processador fonológico, do processador semântico e do processador contextual. 

    O processador ortográfico representa o conhecimento visual das palavras escritas, ele envia sinais para as unidades que representam os significados e dessa maneira a informação visual se configura numa palavra. O processador fonológico é ativado pela imagem auditiva de cada palavra, sílaba ou fonema e se formar uma sequência pronunciável o processador contribui para a decodificação da palavra escrita. O processador semântico dispõe dos significados das palavras familiares a partir das representações dos conhecimentos estrutural e proposicional, por exemplo os morfemas fornecem informações a respeito da classe, do gênero, do número e do tempo da palavra. E por fim o processador contextual absorve o conhecimento do contexto em que o enunciado está inserido para a interpretação coerente do texto.


Imagem:

Figura - Retirada do site: http://www.grupoa.com.br/livros/linguagem-alfabetizacao-e-letramento/aprendizagem-e-disturbios-da-linguagem-escrita/9788536301402 Acesso em 03mar2015

segunda-feira, 2 de março de 2015

Fonoaudiologia e Saúde Coletiva

De acordo com a Constituição brasileira, a "saúde é direito de todos e dever do Estado" através do "acesso universal igualitário às ações e serviços voltados à promoção, proteção e recuperação da saúde". A Lei nº 8.080/90 define o SUS e apresenta seus princípios e diretrizes:


...destacando-se a universalidade e equidade  no acesso aos serviços e a atenção à saúde, a integralidade da assistência, com a articulação dos serviços e continuidade das ações voltadas à promoção dos serviços e continuidade das ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, requeridas para  cada caso, à regionalização e hierarquização dos serviços e ações, de acordo com sua complexidade e com as necessidades do território, a descentralização da gestão e a participação da comunidade na elaboração de propostas, acompanhamento e fiscalização do sistema, por meio do controle social. (ALMEIDA; REIS In: FERNANDES; MENDES; NAVAS, 2010, p. 640-655)

           






                                      Figura 1                                                                           Figura 2



Junto ao Ministério da Saúde são desenvolvidas políticas em prol da saúde pública e dentre elas podemos observar algumas políticas em que atuação do fonoaudiólogo pode está inserida:


  • Política Nacional de Atenção Básica (PNAB);
  • Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência;
  • Política Nacional de Saúde Auditiva;
  • Política Nacional de Aleitamento Materno;
  • Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde;
  • Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa;
  • Política Nacional de Saúde do Trabalhador;
  • Política Nacional de Saúde Mental;
  • Política Nacional de Promoção a Saúde.

Com a criação dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) através da Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008 a presença da Fonoaudiologia na atenção primária foi consolidada. O fonoaudiólogo atua nos NASF's, nas Equipes de Saúde da Família (ESF), nos Equipamentos Sociais (creches, escolas, abrigos, ONG's...), nas Visitas Domiciliares através da promoção e proteção à saúde em geral, além de promoção, proteção e recuperação da saúde nos aspectos da comunicação humana, prezando o atendimento humanizado e trabalhando com equipes multidisciplinares.

É primordial que ao iniciar seu trabalho em um NASF o fonoaudiólogo realize um diagnóstico situacional no qual ele vai caracterizar a rotina, o espaço físico, os recursos humanos, a população atendida e as metas da instituição. Além de precisar caracterizar a população usuária. Já que na atenção básica um dos principais alvos é a promoção da saúde o fonoaudiólogo deve desenvolver ações educativas/informativas, por isso se faz necessário esse estudo prévio para ser traçado com eficácia as melhores estratégias de acordo com as pessoas e o lugar para promoção da saúde naquela comunidade. Dentro dessas ações educativas/informativas o fonoaudiólogo desenvolve palestras, construção e divulgação de folders, oficinas, grupos educativos e vivências.



Referências Bibliográficas:

ALMEIDA, SMVT; REIS, RA. Políticas Públicas de saúde em fonoaudiologia. In: In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALGP. (orgs). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo. 2.ed. 2010, 640-55.

MENDES, VLP. Fonoaudiologia, atenção básica e saúde. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALGP. (orgs). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca. 2.ed. 2010, 612-18p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 154/2008, de 24 de janeiro de 2008.

Imagens:

Figura 1 - Retirada do site: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/entenda-o-sus Acesso em 02mar2015

Figura 2 - Retirada do site: http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/simbolo-da-fonoaudiologia/ Acesso em 01mar2015

Áreas de Competência e Campos de Atuação da Fonoaudiologia







As competência do Fonoaudiólogo são definidas pela Lei nº 6.965, de 09 de dezembro de 1981 que dispõe sobre a regulamentação da profissão pelo decreto nº 87.218 de 31 de maio de 1982. E é descrito no artigo 4º da lei o que se segue:

Art. 4º É da competência do Fonoaudiólogo e de profissionais habilitados na forma da legislação específica:
a) desenvolver trabalho de prevenção no que se refere à área da comunicação escrita e oral, voz e audição;
b) participar de equipes de diagnóstico, realizando a avaliação da comunicação oral e escrita, voz e audição;
c) realizar terapia fonoaudiológica dos problemas de comunicação oral e escrita, voz e audição;
d) realizar o aperfeiçoamento dos padrões da voz e fala;
e) colaborar em assuntos fonoaudiológicos ligados a outras ciências;
f) projetar, dirigir ou efetuar pesquisas fonoaudiológicas promovidas por entidades públicas, privadas, autárquias e mistas;
g) lecionar teoria e prática fonoaudiológicas;
h) dirigir serviços de fonoaudiologia em estabelecimentos públicos, privados, autárquicos e mistos;
i) supervisionar profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos de Fonoaudiologia;
j) assessorar órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, privados ou mistos no campo da Fonoaudiologia;
l) participar da Equipe de Orientação e Planejamento Escolar, inserindo aspectos preventivos ligados a assuntos fonoaudiológicos;
m) dar parecer fonoaudiológico, na área da comunicação oral e escrita, voz e audição;
n) realizar outras atividades inerentes à sua formação universitária pelo currículo.
Parágrafo único. Ao Fonoaudiólogo é permitido, ainda, o exercício de atividades vinculadas às técnicas psicomotoras, quando destinadas à correção de distúrbios auditivos ou de linguagem, efetivamente realizado.


Obtemos, portanto, as seguintes áreas de atuação da Fonoaudiologia:

  • Linguagem;
  • Voz;
  • Saúde Coletiva;
  • Audiologia;
  • Disfagia;
  • Fonoaudiologia Educacional;
  • Motricidade Orofacial.






Já os campos de atuação da Fonoaudiologia são os seguintes:

  • Unidades Básicas de Saúde;
  • Ambulatórios de Especialidades;
  • Hospitais e Maternidades;
  • Consultórios;
  • Clínicas;
  • Homecare;
  • Domicílios;
  • Asilos e Casas de Saúde;
  • Creches e Berçários;
  • Escolas Regulares e Especiais;
  • Instituições de Ensino Superior;
  • Empresas;
  • Meios de Comunicação;
  • Associações;
  • ONGs;
  • Instrumentos e Recursos de Trabalho.

Referências Bibliográficas:


Lei nº 6.965, de 9 de dezembro de 1981. Disponível no site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6965.htm Acesso em 02mar2015.


domingo, 1 de março de 2015

Heráldico da Fonoaudiologia





O heráldico da Fonoaudiologia consiste em um círculo com borda na cor azul royal, apresentando na parte superior o nome da profissão com a mesma cor e ao centro a letra "F" de Fonoaudiologia que é estilizada e na cor vermelha lembrando o despertar da serpente em disposição ascensional (essa analogia, transmitida pelo movimento do estilo da letra, na cultura ocidental leva o homem para a compreensão mais ampla da vida e do universo). 

Ao fundo e ao redor da letra "F" há duas figuras geométricas de forma côncava e raiadas que remetem à emissão e recepção do som pelo corpo humano. Abaixo há losangos na cor vermelha. Esse símbolo ou logomarca oficial da Fonoaudiologia foi disposto na Resolução CFFa nº 278, 07 de Julho de 2001. Existe uma matriz do heráldico na sede de cada Conselho de Fonoaudiologia. 

Ao usar o heráldico o Fonoaudiólogo e/ou Instituição devem ter o objetivo de divulgar e elevar a profissão sempre de forma ética.

Imagem:

Figura - Retirada do site: http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/simbolo-da-fonoaudiologia/ Acesso em 01mar2015